sábado, 31 de março de 2012

Teorias de origem da vida

           Até o presente momento, a Teoria do Big Bang é utilizada para explicar o surgimento da Terra. Acredita-se que nosso planeta se formou há 4,5 bilhoes de anos e, durante cerca de um bilhão de anos, sofreu processos importantes, como seu resfriamento, viabilizando o surgimento da vida.
        Estudiosos mais antigos acreditavam que os seres vivos surgiam espontaneamente da matéria bruta – a hipótese da geração espontânea, também chamada de abiogênese. Entretanto, por meio de diversos experimentos, executados por cientistas, como Redi, Needham, Spallanzani e Pasteur, foi possível descartar essa hipótese, adotando a biogênese, que afirma que os micro-organismos surgem a partir de outros preexistentes.
Embora tenha respondido uma grande questão, a biogênese não explica como se dá o pocesso de surgimento de uma espécie a partir de outra. Assim, existem algumas explicações para tal, sendo a origem por evolução química a mais aceita pela categoria científica. Essa teoria propõe que a vida surgiu a partir do arranjo entre moléculas mais simples, aliadas a condições ambientais peculiares, formando moléculas cada vez mais complexas, até o surgimento de estruturas dotadas de metabolismo e capazes de se autoduplicar, dando origem aos primeiros seres vivos. Oparin, Haldane e Miller são os precursores dessa hipótese.
Atualmente, acredita-se que o primeiro ser vivo era autotrófico. Dois motivos justificam sua ampla aceitação: o fato do planeta provavelmente não dispor de moléculas orgânicas suficientes para sustentar as multiplicações dos primeiros seres vivos até que a fotossíntese surgisse, e o fato de que, em razão da instabilidade do planeta, estes organismos só conseguiriam sobreviver se estivessem em locais mais protegidos, como fontes termais submarinas dos mares primitivos. Assim, a hipótese autotrófica sugere que os primeiros seres vivos surgiram primeiramente em ambientes mais extremos, nutrindo-se a partir da reação entre substâncias inorgânicas, tal como algumas archaeas atuais: processo este denominado quimiossíntese. Essa hipótese sugere ainda que, a partir desses primeiros seres vivos, surgiram aqueles capazes de realizar fermentação, depois os fotossintéticos e, por último, os seres heterotróficos.
Acredita-se que esses primeiros indivíduos eram procarióticos, compartilhando diversas semelhanças com as arqueas; e, há cerca de dois bilhões de anos, surgiu a célula eucariótica.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Como funciona o universo 4 x 4

Como funciona o universo 4 x 4

Como funciona o universo 3 x 4

Como funciona o universo 3 x 4

Como funciona o universo 2 X 4

Como funciona o universo 2 X 4

Como Funciona o Universo 1 X 4

Como Funciona o Universo 1 X 4

quinta-feira, 15 de março de 2012

Dia 15 de Março


CONTO: Era uma vez uma escola... (homenagem a Paulo Freire)

 
Era uma vez uma escola
onde trabalhava um mestre
que ensinava diferente
de tudo o que conheceste.
Em sua aula, não dizia
“nada sabes, só eu sei”,
nem falava assim: “copiem
tudo isso que expliquei”.

Disse que não era ele
só quem tinha que ensinar
e falou que todo mundo
tinha algo para dar.

“Ninguém educa ninguém”
Ninguém “dá” educação:
“os homens é que se educam,
um ao outro, em comunhão”.

Ensinando o alfabeto
não pediu, como já vi
prá escrever “uva”, “vovó”
“asa”, “ema” ou “siri”:
pediu prá escrever “tijolo”,
“enxada”, “trabalhador”,
ensinou a escrever “salário”
“justiça”, “direito”, “amor”.

Depois ele então pedia
prá falar nossa opinião
pois essas belas palavras
estavam nas nossas mãos.

Nós sentados sempre em roda
íamos tendo consciência
de que toda a teoria
de que toda a ciência
só têm valor para o mundo
se ajudam a transformar
Se ajudam o homem pobre
aos problemas superar.

Naquela sala de aula
se formava todo dia
em nossa humilde cabeça
uma linda utopia

Podemos mudar o mundo!
Prá isso serve aprender!
Prá construir a sociedade
nossa enxada é o saber!

Era assim como se dava
cada aula deste mestre
e no fim não tinha nota
nem tinha prova, nem teste:

Cada um ia falando
se se sentia aprovado
porque percebia em si
como ele tinha mudado.

Tu também vais hoje à escola?
Tu também tens o teu mestre?
E tu, como te avalias
No fim de cada bimestre?

Quanto é que tu mudaste
em razão e sentimento?
O que deste tu ao mundo
com o teu conhecimento?

Não te esqueças de uma coisa:
se acaso o teu professor
não te vê como pessoa,
não procura teu valor

Se contigo nada aprende
se não pode te escutar
e apenas nas suas provas
é que podes te expressar

Se não fala de justiça
se não quer transformação
se não vê na aprendizagem
um instrumento da ação

Se ele nunca põe afeto
na sua aula exemplar
e é só ele quem escolhe
a matéria que vai dar

Fala a ele desse mestre
que acabei de te falar
Conta a ele dessa escola
onde se pode sonhar

Quem sabe ele te escute
e juntos possam viver
a fascinante aventura
que se chama aprender.

sábado, 10 de março de 2012

Componentes organicos



Proteínas

As proteínas são macromoléculas orgânicas formadas pela sequência de vários aminoácidos, unidos por ligações peptídicas (cadeia polipeptídica) e podem ser:

Naturais: Quando produzidos, naturalmente, pelo corpo.

Essenciais: Quando nosso corpo não possui a capacidade de produzí-los e, portanto, precisamos obtê-los diretamente da alimentação.

Abaixo, temos um esquema que mostra a estrutura de um aminoácido



Os aminoácidos são moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio(N). Alguns podem conter enxofre em sua composição. Esses compostos se ligam, formando a molécula de aminoácido da seguinte forma:




Os aminoácidos se unem através de ligações peptídicas, formando as proteínas. Para que as células possam produzir sua proteínas, elas precisam de aminoácidos, que podem ser obtidos a partir da alimentação ou serem fabricados pelo próprio organismo. 

Exemplo:




       O transporte de oxigênio pela proteína hemoglobina.

A proteína desempenha diversas funções no organismo, sendo: estrutural, hormonal, enzimática, imunológica, nutritiva e de transporte citoplasmático.
Dependendo da capacidade metabólica, alguns seres vivos, como por exemplo, os vegetais (seres autotróficos), conseguem sintetizar todos os polipeptídeos necessários ao equilibrado funcionamento do organismo. No entanto, os animais (seres heterotróficos), requerem os nutrientes essenciais através do hábito alimentar, suprindo as restrições metabólicas. 

A sequência de aminoácidos da proteína

Uma proteína pode conter milhares de aminoácidos, com sequência dessas unidades determinada pela informação genética contida no gene, um seguimento da molécula cromossômica. Portanto, todo o funcionamento de um organismo é conduzido pelo controle das moléculas de DNA.

A partir do DNA ocorrem as transcrições, com a fabricação de RNAs: transportadores, ribossômicos e mensageiros. Esses elementos, cada um com incumbência peculiar no auxílio do processo de tradução, proporcionam a produção de uma ou várias proteínas.

Portanto, as proteínas sintetizadas possuem características próprias, desempenhando funções específicas no organismo. Qualquer anormalidade genética, transcricional ou traducional (mutações ou eventuais erros), incidem diretamente sobre a proteína, comprometendo a forma e o funcionamento desta.

Problemas assim podem ser desencadeados por três formas: deleção de um aminoácido decorrente de uma síndrome genética transmitida ao mecanismo de transcrição; ou uma simples troca de aminoácidos (substituição errônea), pela colocação de outro aminoácido que não deveria ser introduzido em tal posição na cadeia peptídica; ou pela inversão da posição modificando a ordem sequencial dos aminoácidos, as duas últimas relacionadas à transcrição ou também tradução. Essas alterações normalmente podem resultar na inativação da proteína.

A estrutura das proteínas

A sequência dos aminoácidos em uma proteína representa a estrutura primária, responsável pelas propriedades da molécula.

Em decorrência à existência de pontes de hidrogênio entre o hidrogênio (carga positiva +) de um aminoácido com o oxigênio ou nitrogênio (carga negativa -) de um outro aminoácido não adjacente, é proporcionada uma torção na cadeia filamentosa, assumindo a proteína uma forma de helicoidal (estrutura secundária).


Uma proteína não apresenta necessariamente aspecto linear helicoidal. As propriedades químicas dos aminoácidos podem ter efeitos de atração ou repulsão uns para com os outros, principalmente pelo estabelecimento de pontes bissulfeto (ligação envolvendo dois átomos de enxofre de aminoácidos cisteina), causando flexões (dobras) sobre si mesma, chamada de estrutura terciária.

O agrupamento de duas ou mais estruturas terciárias combinadas a outras substâncias, vitaminas ou minerais: ferro, magnésio, iodo, forma a estrutura quaternária. Configuração espacial observada na molécula de hemoglobina, proteína conjugada a íon ferro, compondo os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos do sangue), permitindo o transporte de oxigênio.









Enzimas

As enzimas são proteínas especializadas na catálise de reações biológicas. Elas estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a sua extraordinária especificidade e poder catalítico, que são muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo homem. Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são catalisadas por enzimas.
Como catalisadores celulares extremamente poderosos, as enzimas aceleram a velocidade de uma reação, sem no entanto participar dela como reagente ou produto.
As enzimas atuam ainda como reguladoras deste conjunto complexo de reações.
As enzimas são, portanto, consideradas as unidades funcionais do metabolismo celular.São catalisadores biológicos extremamente eficientes e aceleram em média 109 a 1012 vezes a velocidade da reação, transformando de 100 a 1000 moléculas de substrato em produto por minuto de reação. http://www.enq.ufsc.br
A importância das enzimas é ilustrada pela ocorrência do albinismo, doença congênita que se manifesta pela despigmentação da pele, dos cabelos e da íris. O albinismo deve-se à falta da tirosinase, uma das muitas enzimas que regulam o metabolismo e as funções dos organismos vivos.
A característica principal da ação enzimática sobre o organismo é sua especialidade. Cada tipo de enzima atua sobre um composto ou substrato associado, cuja estrutura deve encaixar-se à da enzima de modo que os centros ativos coincidam perfeitamente. Esse processo pode ser comparado com a relação entre uma chave e sua fechadura, pois cada substrato possui uma enzima específica, capaz de abrir os caminhos para sua transformação.

Fatores que afetam a atividade das enzimas


Temperatura


A temperatura é um fator importante na atividade das enzimas. Dentro de certos limites, a velocidade de uma reação enzimática aumenta com o aumento da temperatura. Entretanto, a partir de uma determinada temperatura, a velocidade da reação diminui bruscamente.
O aumento de temperatura provoca maior agitação das moléculas e, portanto, maiores possibilidades de elas se chocarem para reagir. Porém, se for ultrapassada certa temperatura, a agitação das moléculas se torna tão intensa que as ligações que estabilizam a estrutura espacial da enzima se rompem e ela se desnatura.




Para cada tipo de enzima existe uma temperatura ótima, na qual a velocidade da reação é máxima, permitindo o maior número possível de colisões moleculares sem desnaturar a enzima. A maioria das enzimas humanas, têm sua temperatura ótima entre 35 e 40ºC, a faixa de temperatura normal do nosso corpo. Já bactéria que vivem em fontes de água quente têm enzimas cuja temperatura ótima fica ao redor de 70ºC.

Grau de acidez (pH)


Outro fator que afeta a forma das proteínas é o grau de acidez do meio, também conhecido como pH (potencial hidrogeniônico). A escala de pH vai de 0 a 14 e mede a concentração relativa de íons hidrogênio(H+) em um determinado meio. O valor 7 apresenta um meio neutro, nem ácido nem básico. Valores próximos de 0 são os mais ácidos e os próximos de 14 são os mais básicos (alcalinos).




http://www.sobiologia.com.br



Cada enzima tem um pH ótimo de atuação, no qual a sua atividade é máxima. O pH ótimo para a maioria das enzimas fica entre 6 e 8, mas há exceções. A pepsina, por exemplo, uma enzima digestiva estomacal, atua eficientemente no pH fortemente ácido de nosso estômago (em torno de 2), onde a maioria das enzimas seria desnaturada. A tripsina, por sua vez, é uma enzima digestiva que atua no ambiente alcalino do intestino, tendo um pH ótimo situado em torno de 8.
Aplicações: O estudo da natureza das enzimas e de sua atuação teve grande utilidade na medicina: determinados tratamentos se baseiam na inibição das enzimas que acompanham as bactérias, com o que se detém a ação infecciosa destas. As sulfonamidas, por exemplo, são elementos bloqueadores das enzimas bacterianas. As enzimas são também utilizadas em diagnósticos médicos e contra reações desfavoráveis em pessoas alérgicas à penicilina. Em certos casos, administração de enzimas serve para controlar sua falta no organismo, assim como para corrigir anormalidades derivadas de doenças.

Uma das principais aplicações industriais das enzimas é na produção do álcool etílico (etanol) pelo processo de fermentação, que utiliza enzimas na conversão da sacarose em etanol. Na fabricação de produtos como pão, queijos, cerveja, vinho etc., em que há fermentação de leveduras, os novos conhecimentos sobre enzimas são utilizados para controlar e melhorar sua qualidade. O curtimento de couros e a limpeza de tecidos são alguns dos numerosos processos químicos e industriais que empregam a ação catalítica das enzimas para favorecer reações da matéria orgânica. http://www.grupoescolar.com






Vitaminas

As vitaminas são nutrientes reguladores. Com as enzimas, controlam as reações químicas do corpo; por isso são indispensáveis ao bom desempenho das funções orgânicas. Em geral, não há necessidade de se ingerirem remédios a base de vitaminas, pois uma dieta variada com carnes, leite, legumes, verduras e frutas garantem o seu suprimento.
As vitaminas são classificadas em dois grupos, de acordo com a solubilidade:
Vitaminas hidrossolúveis: quando solúveis em água, por exemplo, as vitaminas do complexo B e vitamina C. O fato da não acumulação dessas vitaminas no organismo, consequente eliminação na urina, requer ingestão diária para reposição contínua.
Vitaminas lipossolúveis: quando solúveis em lipídios, sendo acumuladas e absorvidas em conjunto com as gorduras. São exemplos de vitaminas lipossolúveis: D, E, K e A. Um interessante aspecto envolvendo esses nutrientes ocorreu no período das grandes navegações, quando perceberam que doenças específicas, escorbuto e beribéri, estavam acometendo os marinheiros e tripulantes. A alimentação inadequada dos marinheiros, dieta baseada em biscoitos e carne salgada, carente em frutas e legumes, provocava sintomas específicos: fraqueza, hemorragias nasais, desatenção e até a morte. Quando em terra firme, retornando os hábitos alimentares, os sintomas desapareciam.
Por esse problema, a Marinha Inglesa chegou a instituir uma lei determinando a inclusão de frutas (laranja e limão) e verduras na dieta alimentar dos marinheiros.

Apesar de precisarem ser consumidas em pequenas quantidades, se houver deficiência de algumas vitaminas, essas podem provocar doenças específicas, como: beribéri, escorbuto, raquitismo e xeroftalmia.
www.brasilescola.com
           Krukemberghe Fonseca
            Graduado em Biologia


Vitaminas
   Fontes                              Doenças provocadas pela carência   (avitaminoses)         Funções no organismo        
A fígado de aves, animais e cenoura problemas de visão, secura da pele, diminuição de glóbulos vermelhos, formação de cálculos renais combate radicais livres, formação dos ossos, pele; funções da retina
D óleo de peixe, fígado, gema de ovos raquitismo e osteoporose regulação do cálcio do sangue e dos ossos
E verduras, azeite e vegetais dificuldades visuais e alterações neurológicas atua como agente antioxidante.
K fígado e verduras de folhas verdes, abacate deficiência na coagulação do sangue, hemorragias. atua na coagulação do sangue, previne osteoporose, ativa a osteocalcina (importante proteína dos ossos).
B1 cereais, carnes, verduras, levedo de cerveja beribéri atua no metabolismo energético dos açúcares
B2 leites, carnes, verduras inflamações na língua, anemias, seborréia atua no metabolismo de enzimas, proteção no sistema nervoso.
B5 fígado, cogumelos, milho, abacate, ovos, leite, vegetais fadigas, cãibras musculares, insônia metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares
B6 carnes, frutas, verduras e cereais seborréia, anemia, distúrbios de crescimento crescimento, proteção celular, metabolismo de gorduras e proteínas, produção de hormônios
B12 fígado, carnes anemia perniciosa formação de hemácias e multiplicação celular
C laranja, limão, abacaxi, kiwi, acerola, morango, brócolis, melão, manga escorbuto atua no fortalecimento de sistema imunológico, combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino.
H noz, amêndoa, castanha, lêvedo de cerveja, leite, gema de ovo, arroz integral eczemas, exaustão, dores musculares, dermatite metabolismo de gorduras
M ou B9 cogumelos, hortaliças verdes anemia megaloblástica, doenças do tubo neural metabolismo dos aminoácidos, formação das hemácias e tecidos nervosos
PP ou B3 ervilha, amendoim, fava, peixe, feijão, fígado insônia, dor de cabeça, dermatite, diarréia, depressão manutenção da pele, proteção do fígado, regula a taxa de colesterol no sangue 
 










Componentes orgânicos



Glicose
A glicose é um importante carboidrato para o organismo, pois é a partir dessa molécula que se adquire a energia necessária para realizar todas as reações do nosso corpo.
 
Como a glicose dos alimentos reage em nosso organismo

           A glicose, de fórmula C6H12O6, é um dos carboidratos mais simples (monossacarídeo). É a partir desses monossacarídeos, glicose, frutose e galactose que todos os outros carboidratos são formados. Por a glicose ser a principal fonte de energia do nosso organismo, todos os carboidratos são quebrados, por meio de enzimas específicas, em moléculas menores. A glicose também é um dos principais produtos da fotossíntese que ocorre nos vegetais.
O amido, por ser um polímero de glicose, quando sofre a ação da enzima amilase, quebra-se em várias moléculas de glicose. Isso significa que ao ingerirmos alimentos ricos em amido, estamos consequentemente ingerindo glicose.
Quando nós ingerimos uma alta quantidade de glicose, o nosso organismo utiliza o que necessita e o excesso é enviado para o fígado, que transforma a glicose em glicogênio e ela fica armazenada em nosso fígado, aumentando a concentração de glicogênio. Quando o nível de glicogênio fica alto, o fígado começa a quebrar o glicogênio excedente, mandando-o para a corrente sanguínea, aumentando a concentração de glicose no sangue.
Como a concentração de glicose no sangue está alta, automaticamente o pâncreas começa a produzir o hormônio insulina para mandar essa glicose para dentro das células dos músculos para ser transformada em glicogênio. Se a concentração de glicose no sangue continuar em excesso, o organismo começa a converter a glicose em triglicérides, que serão armazenados na forma de gordura. O fato de uma pessoa sempre consumir alimentos ricos em glicose pode fazer com que ela fique obesa.
Diminuindo os alimentos ricos em glicose, diminuímos também a concentração de glicose no sangue e também a taxa de triglicérides.
As pessoas diabéticas devem optar por alimentos que tenham um índice de glicose menor para terem um controle melhor na concentração de glicose no sangue. A maioria dos alimentos que possuem baixos índices de glicose tem maior teor de fibras e pouca gordura, o que se torna benéfico para quem tem problemas cardiovasculares.
Quem está interessado em perder peso deve optar por alimentos com menos glicose, como legumes, verduras, alimentos integrais e carboidratos ricos em fibras.

http://www.brasilescola.com
Paula Louredo
Graduada em Biologia


Lipídios

 

Os lipídios são compostos com estrutura molecular variada, apresentando diversas funções orgânicas: reserva energética (fonte de energia para os animais hibernantes), isolante térmico (mamíferos), além de colaborar na composição da membrana plasmática das células (os fosfolipídios).

                                                       Lipídios: insolúveis em solventes polares e solúveis em solventes orgânicos.

São substâncias cuja característica principal é a insolubilidade em solventes polares e a solubilidade em solventes orgânicos (apolares), apresentando natureza hidrofóbica, ou seja, aversão à molécula de água.
Essa característica é de fundamental importância, mesmo o organismo possuindo considerável concentração hídrica. Isso porque a insolubilidade permite uma interface mantida entre o meio intra e extracelular.
Os lipídios podem ser classificados em óleos (substâncias insaturadas) e gorduras (substâncias saturadas), encontrados nos alimentos, tanto de origem vegetal quanto animal, por exemplo: nas frutas (abacate e coco), na soja, na carne, no leite e seus derivados e também na gema de ovo.
Em geral, todos os seres vivos são capazes de sintetizar lipídios, no entanto algumas classes só podem ser sintetizadas por vegetais, como é o caso das vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos essenciais.
A formação molecular mais comum dos lipídeos, constituindo os alimentos, é estabelecida através do arranjo pela união de um glicerol (álcool) ligado a três cadeias carbônicas longas de ácido graxo.
Dentre os lipídeos, recebem destaque os fosfolipídios, os glicerídeos, os esteroides e os cerídeos.
Cerídeos → classificados como lipídios simples, são encontrados na cera produzida pelas abelhas (construção da colmeia), na superfície das folhas (cera de carnaúba) e dos frutos (a manga). Exerce função de impermeabilização e proteção.
Fosfolipídios → moléculas anfipáticas, isto é, possui uma região polar (cabeça hidrofílica), tendo afinidade por água, e outra região apolar (calda hidrofóbica), que repele a água.
Glicerídeos → podem ser sólidos (gorduras) ou líquidos (óleos) à temperatura ambiente.
Esteroides → formados por longas cadeias carbônicas dispostas em quatro anéis ligados entre si. São amplamente distribuídos nos organismos vivos constituindo os hormônios sexuais, a vitamina D e os esteróis (colesterol).
Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia



Componentes inorganicos



A bioquímica é uma ciência que estuda principalmente a química dos processos biológicos que ocorrem em todos os seres vivos.

A bactéria Escherichia coli é formada pelos mesmos elementos químicos que os seres humanos e em um vegetal, esses elementos são muito abundantes na natureza. Todavia, quatro deles constituem mais de 95% de toda a matéria viva: o carbono, o hidrogênio, o nitrogênio e o oxigênio e, em quantidades bem menores, o fósforo e o enxofre.

Embora o homem, a alfafa e a Escherichia coli sejam bem diferentes, a distribuição dos elementos não é tão diferente assim.

Nota-se um enorme predomínio da água, substância mais abundante em todas as células. A água, os sais, o oxigênio e o gás carbônico são substâncias inorgânicas. Caracterizam-se pela pequena complexidade e pela baixa quantidade de energia que possuem.

A Água

As propriedades da água que a tornam fundamental para a vida se relacionam com sua estrutura molecular. Embora, na molécula de água, o total de cargas positivas seja igual ao de cargas negativas, a distribuição de tais cargas não é regular. Uma extremidade concentra cargas positivas e outra, cargas negativas. A molécula de água é polar e se comporta como um pequeno ímã.





Na figura anterior, o pólo positivo de uma molécula é atraído pelo pólo negativo de outras moléculas. A ligação que se estabelece é a ponte de hidrogênio que, embora fraca, permite a união entre as moléculas de água, mantendo-a fluida e estável nas condições habituais do ambiente.

As moléculas de água, na superfície, encontram-se tão aderidas que formam uma película capaz de permitir que pequenos insetos caminhem sobre ela. Essa adesão é chamada tensão superficial.






Algumas das importantes propriedades da água se relacionam com sua característica polar e com as pontes de hidrogênio.

a) Capacidade solvente: o papel mais importante da água se associa à capacidade de dissolver substâncias químicas. É chamada solvente universal.Para que uma substância seja dissolvida pela água, deve ter uma certa afinidade com ela. As partículas que têm características elétricas semelhantes às da água, como o sal de cozinha e o açúcar, também polares, são dissolvidas com mais facilidade. Ao separar as moléculas, aumentando sua movimentação, a dissolução facilita a ocorrência de reações químicas, já que aumenta a chance de ocorrerem choques entre as partículas.

b) Ativação enzimática: as reações químicas que ocorrem na célula têm sua velocidade aumentada pelas enzimas, que só agem na presença de água. Há reações nas quais a água participa como um dos reagentes. São as reações de hidrólise (quebra provocada pela água).

Exemplo:

enzima

sacarose + H2O =====> glicose + frutose

http://www.youtube.com/watch?v=zFWsSjA4R58&feature=related

c) A água como meio de transporte: há um contínuo fluxo de água no interior das células, que permite uma eficiente distribuição de substâncias por todos os seus compartimentos. Os sistemas circulatórios dos animais e os vasos condutores dos vegetais usam a água como veículo de distribuição de materiais entre as várias partes do corpo (pelo sangue e pela seiva).

d) Proteção térmica: ainda que a água receba ou perca muito calor, sua temperatura varia pouco. Como os seres vivos têm grande quantidade de água, estão relativamente protegidos contra grandes oscilações na temperatura corporal. Além disso, a água da transpiração, ao evaporar, retira calor do corpo, esfriando-o.


A quantidade de água varia de um ser vivo para outro. No corpo humano, representa 65% da sua massa, enquanto na água-viva chega a mais de 98%. O teor de água também é diferente em diversos órgãos de um animal. Veja, por exemplo, no corpo humano:



3. Os Sais Minerais


Embora encontrados em pequena quantidade nos organismos, os sais têm papéis importantes. São encontrados em duas formas:

· Como componentes de estruturas esqueléticas: o cálcio se encontra em carapaças, esqueletos, na casca dos ovos, etc. O silício está nas espículas de algumas esponjas e na carapaça de algas diatomáceas.

· Dissolvidos na água: como o meio intracelular é rico em água, os sais não estão na forma de cristais, mas como íons, partículas dotadas de carga elétrica. Esses íons têm papéis genéricos e papéis mais específicos.

Íons encontrados nos seres vivos:
  • Cátions (íons de carga positiva) - Sódio, potássio, cálcio,magnésio,ferro,cobre, manganês, zinco e cobalto. 
  • Ânions (íons de carga negativa) - Cloretos, bicarbonato, fosfato nitrato nitrito e sulfato.


http://www.biomania.com.br

Características dos seres vivos


A Terra é habitada por milhões de seres (organismos)

         A Terra é habitada por muitos milhões de seres: alguns desses seres são chamados de vivos, outros não.
          Todos os seres são formados por matéria. O que distingue um ser vivo de um ser bruto ou não-vivo, em primeiro lugar, é a composição química.
       Na Antiguidade, os pensadores achavam que os seres vivos eram dotados de uma exclusiva e misteriosa força vital que lhes conferia vida. Hoje não se acredita mais nisso, pois sabe-se que a matéria que forma os organismos vivos, embora peculiar, é constituída por partículas semelhantes às que formam a matéria não viva e está sujeita às mesmas leis que regem o universo não-vivo.
        Na matéria viva, porém, certos elementos químicos estão sempre presentes em grande proporção, como o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O) e o nitrogênio (N) que, junto com vários outros elementos, em menores quantidades, formam substâncias muito complexas (chamadas genericamente de substâncias orgânicas), que constituem os seres vivos.
       Você é um ser vivo, assim como uma planta e uma bactéria. Já uma pedra não é viva, nem uma cadeira.
       Os seres vivos não podem ser definidos por apenas uma característica sendo, portanto, necessário levarmos em conta um conjunto de aspectos que os diferenciam dos demais seres.
Vamos analisar essas características.
Para pensar 1 : Um animal morto é um ser inanimado como uma pedra? Por quê?

- Os seres vivos são formados por células

        Uma das primeiras generalizações feitas no estudo dos seres vivos diz que: “todos os seres vivos são constituídos por células”. Este enunciado constitui a chamada Teoria Celular.
       A célula é o elemento fundamental que forma o organismo dos seres vivos. Em geral a célula é tão pequena que só pode ser vista ao microscópio. Uma das exceções que se tem, em relação ao tamanho, é um ovo, sua gema constitui uma única célula macroscópica.
       A maioria dos seres que conhecemos é formada por grande quantidade de células e, por isso, são chamados de seres pluricelulares. Entretanto, existem seres vivos formados apenas por uma célula: são os chamados unicelulares. As bactérias e os protozoários são unicelulares.
Apesar de ser uma estrutura muito pequena a célula é composta por várias partes como por exemplo:
* Membrana plasmática: É uma película que envolve a célula. Além de protegê-la, essa película permite a troca de substâncias entre célula e o exterior. A membrana plasmática desempenha, assim, uma função importante na nutrição celular.
* Citoplasma: O citoplasma tem o aspecto gelatinoso e é nele que ficam estruturas (organelas) responsáveis por diversas funções vitais da célula.


Como você pode distinguir um ser vivo de um ser inanimado?

Os seres vivos compartilham algumas características em comum. 


Organização Celular


        Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. Célula é a menor parte com forma definida que constitui um ser vivo dotada de capacidade de auto-duplicação (pode se dividir sozinha). São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. Podem ser comparadas aos tijolos de uma casa. As células, em geral, possuem tamanho tão pequeno que só podem ser vistas por meio de microscópio. Dentro delas ocorrem inúmeros processo que são fundamentais para manter a vida.
         Os seres humanos possuem aproximadamente 100 trilhões de células; um tamanho de célula típico é o de 10 µm (1 µm = 0,000001m); uma massa típica da célula é 1 nanograma (1ng = 0,000000001g). A maior célula conhecida é a gema do ovo de avestruz. Um ovo de avestruz, de tamanho médio, tem 15 cm de comprimento, 12 cm de largura, e peso de 1.4 kg. São os maiores ovos de uma espécie viva (e as maiores células únicas), embora eles sejam na verdade os menores em relação ao tamanho da ave.


Composição química


Está representada por:
* Substâncias inorgânicas: água e sais minerais.
* Substâncias orgânicas (possuem o carbono como elemento principal): carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas.

           A composição química aproximada da matéria viva é de 75 a 85% de água; 1% de sais minerais; 1% de carboidratos; 2 a 3% de lipídios; 10 a 15% de proteínas e 1% de ácidos nucléicos.



Os níveis de organização das Células Eucariotas


              A maioria dos seres pluricelulares possuem células especializadas para exercer algum tipo de função no organismo, como, por exemplo, captar o oxigênio. Essas células são organizadas em tecidos específicos e algumas vezes em órgãos.
Vejamos o esquema:
A célula é a menor parte dos seres vivos. As estruturas das células garantem o funcionamento de todo o organismo.
 Células pulmonares vista em microscópio e coloridas artificialmente.


O tecido é formado por conjuntos de um ou mais tipos de células, que podem ter diferentes funções.
Tecido epitelial, mostrandoem roxo o núcleo das células que compõe o tecido, vista em microscópio e coloridas artificialmente.


O órgão é composto de diferentes tipos de tecido. Entre os órgãos, podemos citar: coração, cérebro, rins e olhos, cada um exercendo papel específico.


Representação do órgão pulmão, formado por tecidos pulmonares.















Um sistema é formado por vários órgãos que, em conjunto, exercem determinadas "funções", tais como locomoção, respiração e circulação.


Esquema simplificado do sistema respiratório.
                                Os sistemas funcionam associados para prover vida ao organismo.
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- Os seres vivos possuem capacidade de movimentação


         Quando nos referimos à capacidade de movimentação, estamos falando de uma ação voluntária, que um ser vivo faz por si próprio. Os animais se movimentam rápida e ativamente, nadando, correndo ou voando sendo, portanto, mais facilmente identificável. Movimentando-se os animais realizam, com mais facilidade, algumas tarefas básicas, como buscar alimentos, se defender e atacar. Nas plantas a constatação dos movimentos requer uma observação mais cuidadosa pois ocorre mais lentamente. Por exemplo, se girarmos o vaso de uma planta que fica perto da janela, suas folhas se moverão lentamente até ficarem voltadas em direção à fonte de luz. Essa movimentação, no entanto, demorará vários dias.


- Os seres vivos precisam de alimento

Não se pode conceber a vida sem a presença de energia. Energia é o "combustível" necessário para que o ser vivo possa realizar suas funções vitais.
Os seres vivos obtêm a energia a partir dos alimentos orgânicos principalmente açúcares.
Os organismos que conseguem sintetizar esses açúcares são chamados de autótrofos (do grego auto = por si próprio e trofos = nutrição). É o que acontece com as plantas, que são capazes de sintetizar esses açúcares a partir da água e do gás carbônico através de reações químicas que necessitam de luz, realizando um processo denominado fotossíntese (do grego foto = luz e synthesis = juntar, agrupar).
Por outro lado, há organismos incapazes de produzir seu próprio alimento. Necessitam, então, ingerir vegetais ou outros animais para se alimentarem. Esses organismos são chamados heterótrofos (do grego heteros = outro, diferente e trofos = nutrição) e como exemplo temos os animais.
Tanto os organismos autótrofos quanto os heterótrofos necessitam retirar a energia contida nos açúcares, que são degradados em água e gás carbônico, liberando energia.
O conjunto de reações químicas que acontecem nos seres vivos (quer seja na síntese de substâncias ou na degradação destas para obtenção de energia) recebe o nome de metabolismo.



- Os seres vivos reagem a estímulos

Todos os seres vivos respondem a estímulos que podem ser físicos ou químicos, como pôr exemplo, a mudança de temperatura, de luminosidade, de pressão ou de composição química do ambiente em que vivem.
Alguns poucos vegetais, porém, como a sensitiva (Mimosa pudica), também chamada de dormideira, e certas plantas carnívoras, são capazes de retrair suas folhas em poucos segundos quando tocadas, em uma reação rápida que lembra a de um animal.
Tais plantas produzem reações químicas muito complexas que provocam um movimento de “retração” e “relaxamento” das células, conferindo estes movimentos.
Organismos complexos, como o caso do ser humano, possuem órgãos sensoriais (olhos, ouvidos etc.) altamente especializados em receber os estímulos ambientais. Esses órgãos estão acoplados ao sistema nervoso, que elabora respostas rápidas e adequadas a cada tipo de estímulo.
Os vegetais também respondem a estímulos, embora mais lentamente que os animais. As folhas das plantas crescem em direção à luz; o caule cresce para o alto, em resposta contrária ao estímulo físico da gravidade; as raízes crescem em direção ao centro do planeta, em resposta positiva à força da gravidade. Também é conhecido o caso do girassol, que se movimenta orientado pela direção da incidência de raios luminosos do Sol, e as onze-horas, cujas flores permanecem plenamente abertas apenas perto deste horário.
A capacidade de reagir a estímulos é classificada de acordo com a evolução dos organismos.
No caso dos animais primitivos, dizemos que estes possuem uma irritabilidade simplificada. Esta irritabilidade é a capacidade de reagir, de forma inata e mecânica, a um estímulo. Por exemplo, ao encostar num paramécio ela terá a reação de se afastar para o lado oposto.
Nos animais mais evoluídos, pode-se referir à irritabilidade complexa, através da excitação de um sistema nervoso mais evoluído, que é uma resposta mais elaborada a um estímulo. Como exemplo de maior desenvolvimento, temos o homem, capaz de emitir respostas muito complexas ao meio. Dirigir um automóvel, por exemplo.
No caso dos vegetais estas reações são referidas como tropismos (crescimento do vegetal orientando-se a favor ou contra estímulos ambientais, como a força de gravidade), tactismos (orientação espacial do vegetal em relação à substâncias químicas, como as plantas parasitas infiltrarem raízes em outras plantas para buscar seiva elaborada), nastismos (reação em resposta à organização interna do vegetal, como o exemplo já citado da planta dormideira) e blastismos (reação a estímulos luminosos, como a semente ter fobia ou filia pela luz para germinação).
Para pensar  : Baratas que estejam andando a noite, por um cômodo escuro, fogem rapidamente quando a luz é acesa. Qual propriedade dos seres vivos que melhor explica esse comportamento?

- Os seres vivos têm ciclo vital

Todos os seres vivos passam por diversas fases durante a sua existência: nascem, crescem, amadurecem, se reproduzem, envelhecem e morrem.
Essas etapas constituem o ciclo vital. Os seres brutos, sem vida, não possuem ciclo vital. Os seres brutos não crescem, embora às vezes pareça que isso acontece. O aumento nas ondulações das areias do deserto, chamadas dunas, não se trata de crescimento. Na realidade, esse aumento ocorre por causa da deposição da areia transportada pelo vento. Todos os seres vivos têm duração limitada.

- Os seres vivos se reproduzem

Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar outros seres semelhantes a si mesmos. É por meio da reprodução que as espécies se mantêm através dos tempos. É ela que explica porquê, em condições normais, um ser vivo morre, mas a espécie não desaparece. A reprodução pode ser considerada a característica essencial da vida. Entretanto, apesar de sua importância, não é uma função vital, pois o ser vivo pode viver sem que haja a necessidade de se reproduzir.
Reprodução sexuada de sapos com fecundação externa


- Os seres vivos podem adaptar-se

O termo adaptação pode ser empregado em vários sentidos.
Quando desenvolvemos atividades físicas, nossa temperatura aumenta. Um dos mecanismos que o organismo encontra para baixar a temperatura é a transpiração. Esse tipo de ajustamento é chamado homeostase, que constitui um tipo de adaptação.
Escala de evolução do homem

Adaptação também significa a capacidade de um organismo desenvolver, ao longo de milhares de anos, características que permitem melhor ajustamento ao ambiente. Esse processo de mudanças que levam à adaptação recebe o nome de evolução biológica. Os cientistas acreditam que as girafas, por exemplo, descendem de ancestrais que tinham pescoços de comprimentos variáveis. Os indivíduos mais altos tinham mais chance de sobreviver, pois conseguiam alcançar mais facilmente o alimento. Seus filhos herdaram essas características a transmitiram a seus descendentes.


Biologia e ciência


O desenvolvimento da ciência levou a humanidade não apenas a compreender a natureza, mas também a interagir com ela a um nível nunca antes imaginado.

350 a.C. - Aristóteles (pai da biologia) apresenta uma das primeiras classificações dos animais.
170 – Galeno descobre que as artérias transportam sangue e não a como se pensava.
1663 – Robert Hooke observa células de cortiça em um microscópio.
1839 – Scheiden e Schuwann propõem a teoria celular (todo ser vivo é formado por célula).
1858 – Charles Darwin concebe ume teoria de evolução biológica baseada na seleção natural.
1865 – Gregor Mendel descobre as leis básicas da hereditariedade.
1953 – Watson e Crick propõem a estrutura em dupla hélice do DNA.
2003 – O projeto Genoma Humano é completado.

Poeira das estrelas episódio 10
Poeira das estrelas episódio 8
Poeira das estrelas episódio 8
Poeira das estrelas episódio 7
poeira das estrelas episódio 6
poeira nas estrelas episódio 5
poeira das estrelas episódio 4
Poeira das Estrelas episódio 3
Poeira das Estrelas episódio 2
poeira das estrelas - epsódio1

O que é Biologia e sua história


              Biologia é a ciência que estuda os seres vivos e suas manifestações vitais, estuda todos os aspectos ou características dos seres vivos como= composição química, reprodução, evolução, metabolismo, organização celular, movimento e crescimento.
             O termo Biologia significa - bio=vida logo=estudo, ou seja, estudo da vida. É uma ciência antiga. O homem primitivo se preocupava muito em saber como era o funcionamento do seu corpo e do mundo que o cercava. Pesquisou, estudou muito, mas foi Aristóteles (384-322 a.C) o primeiro que escreveu sobre Biologia.      Aristóteles chegou a muitas conclusões já que seu maior interesse era a natureza viva. Ele não foi apenas o último grande filósofo grego, foi também o primeiro grande biólogo da Europa. Foi ele quem formulou o princípio de que todos os organismos estão totalmente adaptados ao meio em que vivem, afirmou que natureza não despende energia sem necessidade, ou seja, ela é parcimoniosa.
             Muitos biólogos também se ocuparam em entender o crescimento das plantas e a proliferação dos animais. Também se ocuparam em classificar os seres vivos. Com o tempo chegaram à conclusão de que os seres podiam ser divididos em dois grupos=» Botânica= que estuda as planta » Zoologia= que estuda os animais.
             Logo, um grande avanço aconteceu na história da humanidade: a invenção e o desenvolvimento do microscópio. Com ele, a biologia foi impulsionada para um avanço rápido e estonteante, que se estende até aos nossos dias.
             A Biologia como pôde observar é um ramo de conhecimento que cresce em um ritmo acelerado. Foi acumulado nos últimos dois séculos muito conhecimento. O acúmulo de tanto conhecimento levou à subdivisão da Biologia em diversas áreas.

Principais subdivisões da Biologia


         Atualmente, costumamos dividir a Biologia em áreas de estudo. Os biólogos atuais podem se especializar, e seu campo de investigação pode ser enquadrado em uma das grandes subdivisões da Biologia, que são:

  •  Morfologia= estuda os seres vivos. È subdividida em:

1 - Citologia = estuda a estrutura do componente básico dos seres vivos - a célula. É estudada morfologicamente (morfológico ou anatomicamente ) e funcionalmente (fisiológico).
2 - Histologia = estuda a estrutura anatômica ou fisiológica através do microscópio.
3 - Anatomia = estuda a estrutura visível a olho nu.

  • Embriologia= estuda a formação e o desenvolvimento dos embriões de plantas e de animais.
  • Taxonomia= procura agrupar os seres vivos de acordo com suas semelhanças.
  • Fisiologia= estuda o funcionamento de células, órgãos, sistemas e tecidos.
  • Genética= estuda a herança através da hereditariedade dos seres vivos e também os mecanismos de sua transmissão ao longo das gerações.
  • Evolução= estuda a modificação que os seres vivos sofreram no decorrer do tempo e o porquê que essas modificações ocorreram.
  • Paleontologia= estuda fóssil e impressões deixados pelos seres que habitaram a Terra num passado remoto.
  • Ecologia= estuda as relações dos seres vivos entre si e com o meio onde habitam.