1. Definição
Trata-se de um processo de pesquisa que segue uma
determinada sequência de etapas. São elas: observação, problematização,
formulação da hipótese, experimentação e teoria.
2. Etapas do Método Cientifico
Observação: Como o próprio diz, é a visualização de um fato
(ou fenômeno). Essa observação deve ser repetida várias vezes, buscando obter o
maior número possível de detalhes sendo, realizada, portanto, com a maior
precisão possível. Deve-se tomar o cuidado com os “vícios” para ocorra uma
observação correta do fato; em muitos casos, a pessoa ver o que deseja ver, e
não o que está ocorrendo de fato.
Problematização:
Corresponde à execução de questionamentos sobre o fato observado. E para essas
perguntas, o pesquisador vai à busca de respostas. Um problema bem
formulado é mais importante para a ciência do que a sua solução, pois, abrir
caminho para diversas outras pesquisas.
Formulação da hipótese:
A hipótese nada mais é do que uma possível explicação para o problema. No
jargão científico, hipótese equivale, habitualmente, à suposição verossímil,
depois comprovável ou de negável pelos fatos, os quais hão de decidir, em
última instância, sobre a verdade ou falsidade dos fatos que se pretende
explicar. "A hipótese é a suposição de uma causa ou de uma lei destinada a
explicar provisoriamente um fenômeno até que os fatos venham contradizê-lo ou
afirma-lo." (Cervo & Bervian,1974:29)
Experimentação:
Etapa em que o pesquisador realiza experiências para provar (ou negar) a
veracidade de sua(s) hipótese(s). Se, após a execução por repetidas vezes da
experiência, os resultados obtidos forem os mesmos, a hipótese é considerada
verdadeira.
Na antiguidade, as experiências não eram
controladas (experiências empíricas)
muito usadas pelos alquimistas. Nesse modelo, as experiências eram do tipo:
tentativa e erro; com isso, as descobertas acabam sendo puramente casual.
Na experiência controlada, usam-se
dois grupos: o experimental e o grupo teste (grupo controle ou testemunho). No grupo experimental é testada uma variável; as demais condições devem ser iguais às do grupo controle que, por sua vez, corresponde ao grupo em que a referida variável não aparece e, assim, serve de referência para análise dos resultados.
Veja um exemplo bem simplificado:
Se um pesquisador deseja saber a influência de
determinado mineral “M” na floração de uma determinada espécie vegetal, deverá
usar dois grupos de plantas nas mesmas condições, diferindo um do outro apenas
no mineral M. O grupo portador do mineral é o grupo experimental e o que não
possui o mineral é o grupo controle.
Se os resultados obtidos forem estatisticamente
iguais, o mineral M não interfere na floração; caso os resultados obtidos nos
dois grupos forem estatisticamente diferentes, o mineral M é o responsável
pelas diferenças observadas.
Uma hipótese confirmada nas experimentações passa a ser denominada de lei científica. A um conjunto de leis que explicam um determinado fenômeno (ou grupo deles) chamamos de teoria. As teorias científicas têm validade até que sejam incapazes de explicar determinados fatos ou fenômenos, ou até que algum descobrimento novo comprovado se oponha a elas. A partir de então, os cientistas começam a elaborar outra teoria que possa explicar esses novos descobrimentos. A Ciência é conhecimento evolutivo e não estacionário.
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